Categoria: Rivista Online - Edizione - Aprile 2016

O sistema de captação da energia fotovoltaica ou solar é essencialmente versátil, permitindo sua exploração e utilização em áreas rurais e urbanas, densamente povoadas sem apresentar qualquer risco para as pessoas das cidades e localidades de toda natureza ou mesmo das metrópoles
O Brasil tem 80% de sua população citadina, morando, vivendo e se locomovendo nas cidades, concentradas demograficamente nas Capitais e Regiões Metropolitanas, representando aproximadamente 160 milhões de consumidores diretos ou indiretos de energia que é produto de primeira necessidade .
Então prédios públicos, residências, condomínios de edificações e casas; clubes, edifícios comerciais e de serviços; lojas e até pequenas e médias indústrias se instalam e se multiplicam nesse cenário de expansão incontida, surgindo demanda crescente para uso, impulsionando o crescimento e o desenvolvimento pois que o primeiro insumo básico do sistema econômico é a energia que, quanto mais barata para consumo, melhor para todos.
Países como China, Alemanha, Japão, Estados Unidos, Chile, Canadá e México, já colhem os inúmeros benefícios das respectivas capacidades instaladas, cumprindo rigorosamente o ecologicamente correto “dever de casa” de redução das emissões de gases de efeito estufa que provocam desastres ambientais avassaladores,com aumento de inundações e secas.
O primeiro lugar em capacidade instalada total de energia fotovoltaica é da Alemanha, com 36 mil MW, seguida pela China que é o maior investidor global em energias renováveis, segundo o REN21-2014, que mostra as tendências dos principais países, sem qualquer referência ao Brasil
O Brasil, além de ser o segundo maior extrator mundial de silício, podendo fabricar placas fotovoltaicas para consumo interno e para exportação, ainda não tem definido um planejamento estratégico para ser líder mundial na produção do produto acabado que é a placa que é usada para captação da luz solar .
A geo localização equatoriana do País nos confere altos índices de prolongada insolação “ all day , every day ” , cinco vezes maior do que na Alemanha, nos transformando no maior potencial de produção de energia solar por Km2, inigualável em todo o planeta.
Aqui nos interessa particularmente a geração distribuída da energia solar nas áreas urbanas super povoadas onde os minigeradores *utilizam a respectiva produção e o excedente é devolvido à rede *, fazendo-se a compensação do gasto efetivo, o que provoca a redução significativa da conta da luz.
Para a sociedade brasileira chegar a níveis mínimos internacionais de geração distribuída nas cidades é preciso que seja implantado um programa governamental com vontade política e competência; publicidade em todas as estratificações sociais, informando os benefícios de seu uso; isenção tributária; abertura de linhas de crédito para produtos e serviços, pois só assim poderemos dobrar a atual produção de geração na matriz energética até o ano 2050, meta governamental impondo a queda acentuada de preços da energia ao consumidor.
A energia solar está crescendo no mundo de forma exponencial e no curto prazo será líder de todas as formas renováveis.
O Brasil tem perdido nos últimos anos várias oportunidades no campo energético, com imobilismos e decisões equivocadas de seus principais gestores e será inaceitável perder mais essa senda, indo contra a tendência mundial.

Nota do autor :
A feira mundial de iluminação (Light + Building), realizada na Messe de Frankfurt, vem aumentando seu espaço para fabricantes e expositores de sistemas de captação solar através de placas fotovoltaicas, mostrando a diversificação desses produtos de alta tecnologia, indicados para diversos usos, isto porque,a Alemanha optou pelo sistema fotovoltaico chegando hoje a 26% do total mundial instalado, primeira no hanking .
O sistema de captação solar se adequa perfeitamente a tendência mundial de substituição de todas as Lâmpadas “in door” e “out door” pelo Led, que são de baixíssimo custo no consumo, se transformando em um casamento perfeito, permitindo-se uma nova equação do “ mais por menos”, ou seja, que permite o aumento da demanda, atendendo a mais consumidores dispendendo-se menos dinheiro.
Na Light + Building 2016 , ocorrida de 13 a 18 de março último, ficou demonstrado que as fabricantes de placas solares, alemãs trabalham com certificado ISO -50001, o que permite uma ótima qualidade e garantia de durabilidade de 35 anos no produto fabricado sem ofensa ao meio-ambiente.
*Geração Distribuída – é a forma de geração de energia solar feita pelo usuário, concomitante com a concessionária de serviços públicos que passa a ser parceira na relação crédito/débito.
*Minigeradores – usuários que se transformam em pequenos produtores de energia solar
* Pedro Paulo Marques Cajaty é jornalista diplomado pela Escola Superior de Guerra.
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