Categoria: Rivista Online - Edizione - Gennaio 2016

 

A origem do milho está perdido na história. Parece que já 7000 anos atrás ele estava em uso nas terras que estão atualmente no México. Na época, os sabugos (mazorcas) eram longos apenas três ou quatro centímetros e, depois de muitas gerações, foi modificado e em nossas mesas aparecem principalmente variedades amarela e avermelhada.
Civilizações maias e astecas foram uma parte importante de todo o processo, usando-o em cerimônias religiosas, provavelmente como o vinho extraido de uvas que fez que a religião católica cultivasse as vinhas ao redor o mundo. Só por volta de 1600 foi introduzido na Espanha a partir de onde se espalhou, pela primeira vez no Mediterrâneo e, em seguida, no norte da Europa. Temos poucas informações a respeito de  sua chegada no Veneto, mas, provavelmente, foi trazido do Oriente com o nome de trigo mourisco ou milho, talvez por tropas ao serviço do Rei da Espanha, que dominou o Grão-Ducado do Milão(1535-1706) e o sul Itália. O fato é que, como massas e spaghetti, talvez originários da China, mas melhorados e conhecidos no sul da Itália já no XII seculo, o milho logo se transformou em Polenta no Veneto e no Friuli, tornando-se seu prato principal, pelo menos até o fim da  II Guerra Mundial.
Os venetos, em seguida, no curso da migração o difundiram em suas viagens, como foi o caso para o sul do Brasil. Mais que um prato nacional, é um prato folkloristico, mas que ainda contém o sabor das tradições,e há diversas associações que promovem a sua disseminação em celebrações e rituais apropriados para manter a identidade e a tradição das populações originarias do Veneto. Depois de trigo e arroz, o milho é o cereal mais cultivado no mundo e utilizado em produtos alimentares, produtos farmacêuticos e também como alimento para os animais e no que diz respeito às folhas, caule, flores, para produzir bebidas alcoólicas, doces, antibióticos, cosméticos, óleos, papel, plástico e álcool como combustível. Aqui nós criamos o Priorado de Polenta Veneta, como se o  milho, cheio de sublime espiritualidade, fosse cultivado, colhido e
transformado, em grandes panelas de cobre, em polenta amarela por frades piedosos descidos de mosteiros para cultiva-lo nas encostas mais baixas das montanhas e nas planícies, para pode-lo irrigar durante períodos de chuvas fracas.
O Priorado visa aumentar a propagação da utilização de polenta, com molho de tomate, queijos, cogumelos e outras especiarias em reuniões e celebrações apropriadas, também em comemoração de feriados especiais, que lembrem a epopeia da imigração dos venetos em festas religiosas e folkloristicas.

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